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Ana e Vitória: A procura de um amor

Foto do escritor: WeberiandoWeberiando

Atualizado: 17 de nov. de 2018


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Filme lançado em 2 de agosto de 2018, dirigido por Matheus Souza e produzido por Felipe Simas.

O filme tem como inspiração e plano de fundo a carreira da dupla Ana (Ana Clara Caetano) e Vitória (Vitória Falcão), onde as próprias cantoras fazem seus papéis no filme. Quando as duas se reencontram em uma festa, elas decidem cantar junto por uma brincadeira, mas isso acaba mudando suas vidas. A carreira é o segundo plano do filme, onde o destaque é a parte romantizada dos relacionamentos em que as duas tem com outras pessoas durante todo o percurso do filme.


[Alerta de Spoilers]

A partir daqui, a análise poderá conter spoilers do filme! É recomendável que se assista o filme antes, para não prejudicar sua experiência com o mesmo e também para melhorar o entendimento da análise! O filme está disponível em diversas plataformas como por exemplo na Netflix.


Ana

Uma mulher movida durante todo o filme de acordo com os seus sentimentos, sempre em um relacionamento com alguém, nunca tendo um tempo para pensar no que ela quer de verdade, e se iludindo entre todos esses relacionamentos dizendo estar feliz de verdade.

“[...] Pra você ter noção, eu não me lembro a primeira vez que eu amei alguém. Porque eu não me lembro um espaço de tempo na minha vida que eu não estivesse amando, para poder amar alguém pela primeira vez.[...]”

Após o término com a Cecília (Clarissa Müller) ela percebe durante uma conversa com o garçom (Caíque Nogueira) que ela devia parar de ficar criando relacionamentos na sua cabeça que nunca dão certo, como ironia, é claro, ela acaba se relacionando com ele, e acaba não dando certo, também. Onde ela acaba duvidando sobre a existência do amor e se algum dia ela irá achar alguém que seja o seu “amor verdadeiro”.

“Eu tenho que parar de ficar nessa de terminou com um, aí, vai pra outro, aí, do outro vai pra um, aí, depois pra outro. Vitória, eu odeio o amor. Ele arruinou com a minha vida. [...]”


Vitória

A princípio, os fins e objetivos das ações de Vitória são se encontrar, descobrir o que ela vai ser da sua vida e como ela pode fazer isso, portanto ela se muda para o Rio de Janeiro para se encontrar, onde ela faz faculdades e cursos mas que ela não se identifica, e se frusta com isso. Até que encontra Ana, e em uma brincadeira, a vida das duas muda completamente.

Está fazendo faculdade?

Eu estava, de direito. Aí eu larguei e fiz teatro um tempo, depois eu larguei também e tentei ser manicure, mas não deu muito certo. Eu acho que eu meio que cansei de ser quem eu sou, sabe? Ou eu não sou quem eu estava sendo desde que eu nasci. Eu só estou procurando uma coisa pra eu ser agora, que faça sentido. Faz sentido pra ti?”

Mas também dirigida por ações afetivas, principalmente o medo que tem de se apaixonar. O que acaba a colocando em vários relacionamentos abertos enquanto está apaixonada por seu amigo Bruno (Bryan Ruffo). E graças a esse medo, ela acaba enrolando sua vida amorosa por dois anos até desistir e se entregar a um relacionamento com o Bruno.

“ — [...] nesse negócio de amor tá todo mundo lascado mesmo.

— Você mesma, não está, não. Está até hoje lá, namorando o Lucas Miguel, de paquera com a Yasmin, nesse flerte infinito com o Bruno que eu não sei o que acontece.

— Número um de tudo, o nome dele é Ricardo Guilherme. Eu e a Yasmin, a gente não namora, eu só sou uma amante fixa, e o Bruno é meu amigo.”


Escrito por: Marjorie Gabrielle

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