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Como nossos sentimentos agem conforme Divertida Mente retrata

Foto do escritor: WeberiandoWeberiando

Atualizado: 17 de nov. de 2018


Livre


Divertida Mente é um filme/animação que retrata como são os sentimentos e como podemos lidar com eles, através de cinco personagens que representam nossas emoções: Raiva, Nojo, Alegria, Medo e Tristeza.


O filme Divertida Mente foi produzido pela Disney-Pixar e lançado nos cinemas em 2015, criado por Pete Docter. É um filme aclamado pelo público e pela mídia, além de que ganhou o Oscar de melhor animação em 2016.

O enredo do filme passa por dentro e por fora da mente de Riley, uma pré-adolescente de 11 anos que adora hockey. Dentro de sua mente há uma sala de controle, onde as emoções ficam e são responsáveis por armazenarem informações, pensamentos e memórias além de controlarem a garota. Ao desenrolar a história, por dentro da mente da menina, Alegria, a emoção predominante, e Tristeza se perdem da sala de controle — fazendo com que a menina possa apenas sentir Raiva, Nojo e Medo — e, enquanto isso, por fora de sua mente, Riley passa por várias mudanças em sua vida.


[Alerta de Spoilers]

A partir daqui, a analise poderá conter spoilers do filme! É recomendado que você assista o filme antes para que não tenha sua experiência prejudicada. ;)


Alegria - A emoção predominante

Alegria, se comparada com os outros, foi o sentimento que mais auxiliou Riley a ser uma pessoa afetiva. Ao longo do filme, Alegria sempre olhava para o lado bom, e deixava que seus sentimentos — quase sempre felizes — falassem mais alto. Sempre agindo pelo bem de todos para que ficassem mais felizes fazendo com que ela fosse mais predominante que as outras emoções.

Todo esse sentimento bom que é a felicidade, fez com que Alegria perdesse a noção de suas ações, e consequentemente, fazendo com que ela e Tristeza se perdessem da sala de controle.

Alegria também foi a emoção que mais se ligava a ações tradicionais de Riley, sendo que, quase todas as emoções ligadas a hockey — uma tradição familiar de Riley — fossem felizes.


Tristeza - A emoção repreendida

Tristeza mesmo tendo sido ignorada por quase que a vida toda na mente de Riley, acabou tendo um dos feitos que mais mostrou sua importância no final do filme.

Quando ela permitiu que Riley chorasse, foi uma ação totalmente afetiva porque ela estava ciente que isso era necessário para o bem da menina. Além dessa cena, em vários momentos do filme Tristeza chora por achar que causa o mal para todos, claramente porque se importa com eles.

A ação afetiva aparentemente é a única que a tristeza pode mostrar ao longo do filme.


Raiva - A emoção da justiça

Raiva é a emoção que fica entre as ações sociais afetivas e racionais. Do mesmo modo que qualquer emoção em excesso é ruim, a raiva é a pior pois deixa a pessoa destrutiva.

Podemos citar a cena do jantar em família, quando Riley é controlada pela Raiva e briga com seu pai. Nesse momento, Raiva fez com que a menina agisse afetivamente por causa da mistura do sentimento de ódio e loucura.

Já na primeira aparição da Raiva no filme, ela age racionalmente em relação a valores. Quando o pai de Riley diz que não haverá sobremesa, mesmo que ela tenha comido os vegetais, Raiva faz com que ela faça birra e insista na sobremesa. Essa ação mostra num pequeno ato que a raiva é necessária para impedir a injustiça — sendo ela ficar sem sobremesa — e isso é um valor da Riley.

Além disso, a Raiva também pode agir racionalmente em relação a objetivos como é rapidamente retratado na cena final do filme quando Riley vai jogar hockey e nas partes que a Raiva controla, representam uma luta — pelo objetivo de ganhar o jogo.


Nojinho - A emoção dos valores

A Nojinho é a emoção que mais dá valores à Riley fazendo dela principalmente racional a valores. Isso porque Nojinho em vários momentos do filme controla Riley para que siga os valores impostos por ela, sendo eles éticos e principalmente estéticos.

Nojinho também pode agir afetivamente — com a inveja — e racional a objetivos — como na cena que cita que vai escolher os melhores looks para que no primeiro dia de aula impressione as garotas da escola nova.

Por fim, Nojinho não age tão tradicionalmente, ela prefere criticar os costumes.


Medo - A emoção da sobrevivência

O Medo quase sempre age afetivamente, pois em vários momentos quando se depara com uma situação ele entra em desespero ou fica assustado. Fazendo com que o medo tome conta de Riley.

Ele também age racionalmente a objetivos, como em uma cena do filme em que ele prepara uma lista com todas as possibilidades do que pode acontecer no primeiro dia de aula. Ele faz isso no objetivo de evitar qualquer coisa ruim que possa acontecer.

Sem o medo, Riley não sobreviveria. É necessário que ele lembre-a de tudo que possa acontecer de mal, assim fazendo com que ela tenha limites.


Escrito por: Vitor Flayn

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